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Acusados de integrar facção criminosa viram réus por homicídio em Vianópolis

Crime teria sido motivado por desavenças internas entre membros de facção; Justiça recebe denúncia do Ministério Público.

Quatro pessoas se tornaram rés na Justiça de Goiás, acusadas de envolvimento no homicídio triplamente qualificado de Pedro César Félix Costa Bueno, ocorrido em outubro deste ano em Vianópolis. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), apontando Kauê Antoniny Cotrim Siqueira, Henrique Félix Rosa, Tatiane Ataídes Jorge de Souza e Saelly Ataíde Jorge como responsáveis pelo crime. Além disso, um adolescente, que teria participado da execução, também é citado na denúncia.

Segundo o MPGO, a vítima e os acusados eram integrantes de uma facção criminosa que atuava no tráfico de drogas na região. Pedro César teria desobedecido às regras do grupo ao realizar negociações paralelas, acumulando dívidas com outros membros. Esse comportamento teria motivado a ordem para sua execução.

O crime foi classificado como triplamente qualificado devido ao motivo torpe, à utilização de meio que impossibilitou a defesa da vítima e à prática de emboscada. A promotora Ana Roberta Ferreira Fávaro, responsável pela denúncia, destacou que o planejamento do homicídio envolveu participação ativa de todos os acusados.

Planejamento e execução

Tatiane Ataídes Jorge de Souza e Saelly Ataíde Jorge, moradoras de Vianópolis, teriam abrigado Kauê e o adolescente em suas casas enquanto o crime era planejado. A vítima, que costumava frequentar o local para consumir drogas e negociar entorpecentes, foi atraída para a emboscada.

No dia do crime, Kauê e o adolescente chegaram ao local em uma motocicleta. Aproveitando-se da confiança da vítima e da ausência de chances de reação, dispararam contra Pedro César, atingindo-o fatalmente.

Henrique Félix Rosa, outro denunciado, foi apontado como peça-chave no apoio logístico. Ele teria ajudado a transportar os executores, fornecido suporte para a aquisição da arma e auxiliado na fuga, garantindo que o armamento fosse descartado na cidade de Pires do Rio.

Justiça em ação

A denúncia foi aceita pela Justiça de Goiás, e os acusados responderão pelo crime de homicídio triplamente qualificado e pela corrupção de um menor. Caso condenados, podem enfrentar penas severas, especialmente devido à gravidade das qualificadoras e à associação com uma facção criminosa.

O caso expõe a influência de facções criminosas no interior de Goiás e os desafios enfrentados pelas autoridades na repressão ao tráfico de drogas e aos crimes violentos associados. O Ministério Público ressaltou que continuará acompanhando o processo para garantir a responsabilização dos envolvidos.

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