
Ataque ocorrido na porta do Colégio Estudantil Severina Maria de Jesus; A vítima está hospitalizada e fora de risco.
Uma estudante de 15 anos foi esfaqueada na manhã desta terça-feira (26) em frente ao Colégio Estadual Severina Maria de Jesus, no Setor Cidade Livre, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil, o agressor, de 17 anos, é namorado de uma colega da vítima, e o ataque foi motivado por um desentendimento anterior entre a vítima e o namorado do agressor.
A jovem sofreu três fachadas nas costas, uma delas perfurando a ventilação, e foi imediatamente socorrida e encaminhada ao hospital. Apesar da gravidade das lesões, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que um estudante está estável e não corre risco de morte.
Investigação e protocolo de segurança
O delegado Alexandre Câmara, responsável pelo caso, afirmou que o agressor já foi identificado e um procedimento investigativo foi instaurado. “Caso ele não se apresente, será solicitada a internação do adolescente infrator”, declarou o delegado. A ocorrência policial aponta que o ataque foi premeditado e ocorreu na calçada da escola.
A Seduc informou que uma equipe gestora da escola acionou imediatamente o Batalhão Escolar e a Superintendência de Segurança Escolar e Colégios Militares da rede estadual. Além disso, todos os protocolos de segurança vigentes foram seguidos. Uma equipe da superintendência será enviada à unidade escolar para investigar os fatos e prestar apoio à família do estudante.
Impacto e medidas preventivas
O ataque reacendeu o debate sobre segurança nas escolas e violência entre adolescentes. Os especialistas reforçam a necessidade de medidas preventivas, como programas de mediação de conflitos e acompanhamento psicológico para jovens no ambiente escolar.
A comunidade escolar do Colégio Estadual Severina Maria de Jesus lamentou o ocorrido. A direção da unidade ressaltou a importância de ações contínuas para promover a convivência pacífica e reforçar a segurança no entorno das escolas públicas.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. A Seduc, em nota oficial, reforça seu compromisso em colaborar com as autoridades e apoiar a família da vítima, garantindo que medidas adequadas sejam tomadas para evitar novos episódios de violência.
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