Queslei da Silva e Marcos de Oliveira atuaram para facções criminosas e facilitaram atividades ilícitas no sistema prisional.
Os advogados Queslei da Silva e Marcos de Oliveira Guerra foram condenados por atuar em favor do PCC (Primeiro Comando da Capital) e outras facções criminosas em Goiás. Eles facilitaram atividades ilícitas, incluindo a transmissão de recados bem como organização de ações dentro do sistema prisional.
Queslei da Silva foi condenado a 6 anos e 5 meses de reclusão. Marcos de Oliveira recebeu uma pena de 8 anos e 8 meses. Ambos atuaram para o PCC e a ADE (Amigos do Estado), usando a profissão para ajudar nas operações criminosas.
No entanto, Queslei fazia parte da “Sintonia dos Gravatas”, setor do PCC que controla os advogados ligados à facção. Ele atuava como intermediário entre faccionados, transmitindo ordens entre líderes e membros no sistema prisional.
Marcos, por sua vez, foi cooptado pela ADE e trabalhou no Presídio de Planaltina. Ele facilitou a comunicação entre facções e organizou motins. Além disso, participou de uma operação de lavagem de dinheiro, ao transferir um imóvel adquirido com recursos do tráfico de drogas para seu nome.
Advogados servem de elo entre facções e sistema prisional, facilitando o crime
As investigações demonstraram ainda que ambos os advogados desempenhavam papéis essenciais para o funcionamento das facções. A atuação dos advogados, portanto, expôs a infiltração de organizações criminosas no sistema judiciário de Goiás.
O Ministério Público de Goias segue atuando para desarticular essas facções e impedir que advogados facilitem atividades ilícitas.
Leia mais: Acusados de integrar facção criminosa viram réus por homicídio em Vianópolis
