
Prisão de suspeito revela série de abusos; novas vítimas continuam a surgir.
A prisão de Plínio Veloso Naves de Barros, suspeito de múltiplos estupros, desencadeou novas denúncias em Goiânia, Caldas Novas e Campinorte. Pelo menos cinco vítimas já procuraram a Polícia Civil, relatando abusos cometidos por ele. Plínio, que usava perfis falsos em redes sociais, atraía mulheres oferecendo presentes e vantagens financeiras no esquema de “sugar daddy”. Uma vez conquistada a confiança delas, ele passava a chantageá-las, exigindo favores sexuais sob ameaça de divulgar imagens íntimas.
Como ele agia?
De acordo com a investigação, Plínio se aproveitava de sua posição e poder econômico para aliciar mulheres, prometendo empregos e presentes como forma de atrair suas vítimas. No entanto, a partir do momento em que obtinha fotos e vídeos íntimos, ele iniciava um ciclo de ameaças e coação para continuar explorando sexualmente as mulheres.
Uma das vítimas relatou que foi forçada a manter relações sexuais repetidamente entre julho e novembro deste ano, sob constante intimidação. Segundo o delegado Humberto Teófilo, a abordagem criminosa seguia um padrão em que Plínio primeiro oferecia vantagens e, em seguida, usava as imagens capturadas como ferramenta de pressão para manter as vítimas sob seu controle.
Busca por novas vítimas
A divulgação do nome e da foto de Plínio foi autorizada pelas autoridades para encorajar outras possíveis vítimas a denunciarem. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), que pretende aprofundar a análise dos materiais apreendidos, como celulares e computadores que continham vídeos comprometendo diversas vítimas.
Apreensões e continuidade das investigações
Durante a operação que levou à prisão, a polícia apreendeu equipamentos eletrônicos e documentos no apartamento de luxo onde Plínio residia, no Setor Bueno. Em uma análise preliminar, foram encontrados vídeos que podem ampliar as provas contra ele. Os crimes investigados incluem estupro, favorecimento da prostituição e divulgação de material íntimo, com penas que podem chegar a 26 anos de prisão. A defesa do acusado, representada pelo advogado Rodrigo Pereira Naves, afirma que aguardará a conclusão do inquérito antes de se pronunciar.
Com a prisão, as autoridades esperam que novas vítimas possam se sentir encorajadas a denunciar, contribuindo para a ampliação das investigações e punição do acusado. As buscas seguem para identificar outras possíveis conexões do suspeito com crimes semelhantes.
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