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Cesta básica em Goiânia apresenta variação de preços de até 147%

Pesquisa do Procon revela oscilações significativas em itens essenciais, trazendo impacto no orçamento dos consumidores goianienses.

O preço da cesta básica em Goiânia atingiu uma variação de até 147,36%, conforme pesquisa divulgada pelo Procon nesta terça-feira (5). O levantamento, realizado em nove supermercados da cidade, evidenciou disparidades em itens essenciais, gerando diferenças consideráveis para os consumidores.

Oscilações em Produtos Essenciais

A maior variação foi registrada no pão francês, que pode custar de R$ 8,89 até R$ 21,99 por quilo, uma diferença expressiva para os consumidores. Outro destaque é a banana prata, com valores variando de R$ 3,97 a R$ 8,99, o que representa 126,45% de diferença.

A batata inglesa também apresentou disparidade, custando entre R$ 5,99 e R$ 12,99, enquanto o feijão de 1 kg variou de R$ 6,99 a R$ 14,59, com diferenças acima de 100%. Para o tomate, as variações chegaram a 100,25%, com preços de R$ 3,99 a R$ 7,99.

Ao optar pelos preços mais baixos desses produtos, o consumidor pode desembolsar cerca de R$ 29,83, mas a escolha dos valores mais altos eleva a conta a R$ 66,55, com economia de até R$ 36,72.

Menores Variações

Alguns produtos apresentaram variações menores, como o óleo de soja, que registrou oscilações de apenas 10,96%, com preços entre R$ 7,39 e R$ 8,20. O arroz de 5 kg teve variação de 11,24%, custando de R$ 36,40 a R$ 40,49. Outros itens, como açúcar e café, também mantiveram variações controladas, entre 15% e 21%.

Para esses produtos, optar pelos preços menores implica gasto médio de R$ 90,09, enquanto os preços mais altos totalizam R$ 104,35, permitindo economia de R$ 14,26.

Aumento no Custo da Cesta Básica

Além das diferenças de preços, a pesquisa mostrou que a cesta básica em Goiânia ficou 11,63% mais cara em um mês, subindo de R$ 594,18 em setembro para R$ 663,30 em outubro de 2024. Esse aumento reflete o impacto no orçamento das famílias, principalmente diante de oscilações bruscas nos produtos mais consumidos.

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Daniela Bragança

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