
*Foto: acervo TV GLOBO
O apresentador, que faleceu aos 97 anos, deixou uma marca indelével na história da televisão com sua longa trajetória de mais de 40 anos.
Cid Moreira, que faleceu nesta quinta-feira aos 97 anos, apresentou aproximadamente 8.000 edições do Jornal Nacional. Ele foi o primeiro rosto a aparecer no telejornal, que estreou em setembro de 1969, e ficou quase 27 anos à frente da bancada, estabelecendo um recorde que lhe garantiu uma menção no Guinness Book, como o apresentador que permaneceu mais tempo em um telejornal.
Natural de Taubaté, nascido em 1927, Moreira começou sua trajetória no rádio em 1944. Após um ano na Rádio Difusora, ele se mudou para São Paulo, onde trabalhou por cinco anos narrando comerciais na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro e trabalhou na Rádio Mayrink Veiga, totalizando 12 anos no rádio antes de entrar para a televisão.
Início na TV e ascensão profissional
A carreira de Cid Moreira na televisão teve início em 1963, no programa Jornal de Vanguarda, da TV Rio. Nos três anos seguintes, ele transitou por diversas emissoras até se estabelecer na TV Globo, onde fez história. Sua presença no Jornal Nacional consolidou sua imagem como um dos principais apresentadores do país.
Contribuições memoráveis
Além de sua atuação no Jornal Nacional, Cid se destacou por suas narrações em segmentos icônicos do Fantástico, como a famosa apresentação do personagem Mister M e a cobertura da bola Jabulani durante a Copa do Mundo de 2010. Ao longo de mais de quatro décadas na TV, ele também foi a voz por trás de vários filmes e documentários, incluindo “2 Filhos de Francisco”, que retratou a trajetória dos cantores Zezé Di Camargo e Luciano.
Salmos e passagens bíblicas
A partir de 1977, Cid Moreira se dedicou a gravações de salmos e passagens bíblicas, lançando 11 álbuns de estúdio e cinco coleções de suas narrações. Suas gravações alcançaram grande popularidade, vendendo mais de 33 milhões de cópias.
Um legado eterno
Cid Moreira deixou uma marca profunda no jornalismo e na televisão brasileira. Sua voz e estilo cativaram milhões de espectadores ao longo dos anos, e sua influência perdurará nas novas gerações de comunicadores. Ele não será lembrado apenas como um apresentador, mas como um verdadeiro ícone da comunicação no Brasil.
*Com informações da Folha de São Paulo
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