Quatro empresários são punidos por fraudes em licitações que drenaram recursos públicos
Quatro pessoas denunciadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) receberam condenações da Justiça por fraudes em licitações que causaram prejuízos ao município de Formosa. A sentença, proferida pelo Juízo da 2ª Vara Estadual de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, expõe um esquema de corrupção que beneficiou os réus.
Marcos Alves de Oliveira, um dos empresários, enfrentará 22 anos de detenção, além de 14 anos e 6 meses de reclusão e 340 dias-multa. Contudo, Diego Fernandes Menezes de Araújo e Sanderson Duarte Pereira também receberam penas de 16 anos e 9 meses de detenção, além de 10 anos e 7 meses de reclusão, com 250 dias-multa cada um. Já Marcus Vinícius de Araújo Pereira cumprirá 5 anos e 4 meses de detenção, 3 anos e 7 meses de reclusão assim como 160 dias-multa.
O juiz Alessandro Pereira Pacheco decidiu que a pena de Marcos Alves terá um dia-multa de 1/10 do salário mínimo. Para os outros réus, a multa será de 1/30 do salário mínimo.
Douglas Chegury, um dos promotores que atuaram na operação, destacou que as investigações revelaram a atuação coordenada dos empresários. Durante o processo de licitação para a compra de materiais de construção, eles apresentaram orçamentos inflacionados, resultando em planilhas de custos com sobrepreço.
Assim, após estabelecer o valor superfaturado, a empresa escolhida previamente por Marcos Alves venceu as licitações. Essa manobra garantiu lucro ilícito e evidenciou a fragilidade dos mecanismos de controle na administração pública.
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