
A briga ocorreu durante o recreio, e a agressora usou um canivete para atacar a vítima. Secretaria de Educação e autoridades investigam o caso.
Uma briga entre duas alunas de 13 anos, em uma escola estadual de Mundo Novo, no norte de Goiás, terminou com uma das estudantes ferida após ser golpeada com um canivete. O incidente ocorreu na última sexta-feira (11), durante o recreio da Escola Estadual Otaviano Santos Caldas, e mobilizou a Polícia Militar e a Secretaria de Educação do Estado.
De acordo com relatos da Polícia Militar, a confusão começou quando a vítima colocou o pé na frente da colega para que ela tropeçasse. Em resposta, a agressora pegou um canivete que estava em sua mochila e desferiu um golpe nas costas da outra estudante.
A jovem ferida foi socorrida e encaminhada ao hospital da cidade, onde recebeu atendimento. Segundo o hospital, ela sofreu um corte superficial nas costas e precisou de quatro pontos, mas foi liberada logo após o tratamento, sem complicações mais graves.
A agressora, por sua vez, foi contida pelos funcionários da escola e, acompanhada de um responsável, levada à delegacia de Nova Crixás para prestar esclarecimentos. O canivete utilizado no ataque foi apreendido pelas autoridades, e o caso agora segue sob investigação.
Medidas de segurança e investigação interna

A Secretaria Estadual de Educação de Goiás (Seduc/GO) informou que, assim que a situação foi identificada, os professores da escola intervieram e acionaram os pais das estudantes e o Conselho Tutelar.
Em nota, a secretaria destacou que a escola dispõe de videomonitoramento e um detector de metais, além de realizar vistorias diárias. A Seduc também afirmou que uma equipe do projeto “Ouvir e Acolher”, composta por psicólogo e assistente social, foi enviada ao colégio para conversar com os alunos e oferecer apoio.
Ainda assim, uma investigação interna foi aberta pela Coordenação Regional de Educação (CRE) de São Miguel do Araguaia para apurar como o canivete passou pelo detector de metais e chegou ao ambiente escolar.
A Polícia Civil ainda não informou se o caso será levado à Justiça, mas as autoridades locais acompanham o andamento da investigação. O episódio levanta preocupações sobre a segurança nas escolas e o bem-estar dos estudantes, e novas ações de prevenção e segurança podem ser debatidas dentro da rede de ensino pública estadual.
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