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Fraudes bancárias: operação apreende suspeitos de vender contas “laranjas” para golpes eletrônicos

Operação investiga grupo que usava contas bancárias de “laranjas” para movimentar dinheiro ilícito.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), deflagrou nesta terça-feira (17) a segunda fase da Operação Pé de Coelho, em Goiânia. A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão e cinco mandados de busca e apreensão contra suspeitos envolvidos em crimes de fraude eletrônica e organização criminosa.

O grupo investigado se especializou na negociação de contas bancárias em nome de terceiros — conhecidas como “contas laranja” — que eram usadas para receber valores obtidos por meio de estelionatos eletrônicos. Segundo a Polícia Civil, os criminosos aliciavam pessoas para emprestar ou abrir contas bancárias em troca de comissões de 10% sobre os valores recebidos. Os “laranjas” também realizavam saques e entregavam o dinheiro ao grupo, garantindo o anonimato dos principais articuladores do esquema.

Essa nova fase da operação foi desencadeada após a primeira etapa, realizada em 25 de julho deste ano, quando foram cumpridos 12 mandados de prisão preventiva — sendo 10 em Goiás e dois no Pará. Na ocasião, as investigações identificaram que os presos integravam uma rede ainda mais ampla, estruturada para facilitar a movimentação de recursos ilícitos.

Conforme as apurações, a organização criminosa atua desde 2022, com um esquema sistemático de comércio de contas bancárias voltado à prática de fraudes eletrônicas em larga escala. O impacto das operações do grupo é significativo, resultando em prejuízos financeiros a vítimas em todo o país.

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos no esquema e desarticular completamente a rede criminosa. As autoridades alertam a população para os riscos de ceder contas bancárias a terceiros, prática que configura crime e pode resultar em responsabilização penal.

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