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Goiás lidera em número de comunidades vulneráveis no Centro-Oeste

Capital concentra 36,2% das favelas do estado; Novo Gama se destaca em proporção de moradores vivendo em áreas precárias. Vila Emanuelly, no Jardim Novo Mundo l Foto: Guilherme Alves/Jornal Opção

Um novo levantamento do IBGE, divulgado nesta sexta-feira (8), revelou que Goiás possui 152 favelas e comunidades urbanas espalhadas por 24 municípios. Goiânia se destaca por concentrar 55 dessas áreas, o que representa mais de um terço do total no estado. Apesar desse número, a proporção de goianos que residem em comunidades vulneráveis é de apenas 1,3%, colocando Goiás como o segundo estado brasileiro com menor percentual nesse aspecto.

Expansão urbana em áreas periféricas

Além de Goiânia, outras cidades como Novo Gama e Águas Lindas de Goiás, situadas na região do Entorno do Distrito Federal, registram números significativos de comunidades, com 14 e 13 áreas, respectivamente. Embora a capital tenha o maior número absoluto de moradores vivendo em favelas (25.616), é em Novo Gama que se observa o maior percentual em relação à população total, com 11,8%.

O estudo destaca que, entre as capitais do país, Goiânia tem o segundo menor percentual de população vivendo em condições precárias, atrás apenas de Campo Grande (MS). No outro extremo, capitais da Amazônia, como Belém (PA) e Manaus (AM), têm mais de 50% de seus moradores em áreas vulneráveis.

Comunidades que mais crescem

Dentro do estado, algumas das comunidades mais populosas são o Jardim Nova Esperança, em Anápolis, que abriga 4.471 moradores, seguido por Boa Vista, em Novo Gama, e Vila Guaíra, em Valparaíso de Goiás. Em Goiânia, o bairro Quebra Caixote se destaca, com 2.340 residentes.

Com esses dados, o estado de Goiás enfrenta o desafio de desenvolver políticas públicas eficazes para melhorar a qualidade de vida dessas populações e reduzir desigualdades regionais, especialmente nas áreas urbanas em expansão.

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Daniela Bragança

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