Suspeito usou faca para ameaçar vítima durante o crime, que ocorreu após uma reunião entre amigos; prisão preventiva foi decretada
Um homem foi preso em Anápolis, suspeito de ter abusado sexualmente, agredido e roubado um amigo de sua namorada. O crime ocorreu no domingo (20) no Setor Central da cidade, em uma residência onde estavam a vítima, o suspeito e a namorada do acusado, após todos terem consumido bebidas alcoólicas.
Segundo o relato da vítima à Polícia Militar, o suspeito, cuja identidade não foi divulgada, teria utilizado uma faca para ameaçá-lo durante o abuso. A situação se agravou após a namorada do suspeito deixar o local para ir trabalhar. Com a saída dela, o homem aproveitou para atacar a vítima, que, visivelmente machucada, conseguiu escapar e denunciou o caso às autoridades.
Prisão e audiência de custódia
Após a denúncia, a Polícia Militar imediatamente iniciou as buscas e prendeu o suspeito. Durante a abordagem, os agentes encontraram os óculos e a corrente da vítima em posse do acusado, evidências que reforçaram as acusações de roubo e agressão. O homem passou por audiência de custódia na segunda-feira (21) e teve sua prisão convertida em preventiva, o que significa que ele permanecerá detido enquanto o processo segue em andamento.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás representou o suspeito durante a audiência de custódia, mas não ficou claro se continuará a defendê-lo ao longo do processo criminal. O órgão informou que o acusado pode optar por constituir um advogado particular ou continuar sob a representação da Defensoria Pública. Até o momento, não foi possível localizar um advogado particular para comentar sobre as acusações.
Nota da Defensoria Pública na íntegra:
“A Defensoria Pública do Estado de Goiás informa que representou o acusado durante a audiência de custódia, cumprindo seu dever legal e constitucional de garantir a defesa de pessoas que não tenham condições de pagar por um profissional particular e não comentará sobre o caso. Destaca ainda que após a audiência de custódia, deverá ser iniciado o processo criminal e será oportunizado prazo para o acusado constituir sua defesa que poderá ser realizada pela Defensoria Pública ou por um profissional particular.”
Investigação e provas
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Rafhael Barboza, o crime deixou a vítima com marcas visíveis, incluindo machucados no pescoço, que foram fotografados como parte da documentação do caso. As evidências coletadas, somadas ao relato da vítima e à localização dos pertences roubados, fortalecem o caso contra o suspeito.
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