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Justiça ordena retirada de “Million Years Ago” de Adele das plataformas de streaming após acusação de plágio

Adele é acusada de plágio por Toninho Geraes, que alega que a cantora copiou sua música “Mulheres” em “Million Years Ago”.

A Justiça brasileira determinou a retirada global de “Million Years Ago”, canção de Adele lançada em 2015, das plataformas de streaming após o compositor Toninho Geraes acusar a cantora de plágio. A decisão liminar, proferida pela 6ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, foi tomada em resposta à ação movida por Geraes, que alegou que a música de Adele copiou sua composição “Mulheres”, um clássico do samba, interpretado por Martinho da Vila​.

Com base em análises técnicas de especialistas que compararam partituras e formas de ondas sonoras (waveforms), o juiz Victor Torres apontou uma “indisfarçável simetria” entre as duas canções. A decisão também levou em consideração o fato de o produtor Greg Kurstin, coautor de “Million Years Ago”, ser um conhecido admirador da música brasileira, o que aumentaria as chances de Geraes ter influenciado a obra​.

A medida judicial estabelece que a música de Adele não poderá ser reproduzida, distribuída ou comercializada sem a autorização de Geraes. As plataformas de streaming, como Spotify, Deezer e YouTube, foram instruídas a remover a faixa de seus acervos tanto no Brasil quanto no exterior. Caso essa determinação seja desrespeitada, será aplicada uma multa de R$ 50 mil por infração​

A decisão ainda é provisória, e o caso continuará tramitando na justiça. Geraes também pediu o reconhecimento de sua autoria na composição, uma indenização de R$ 200 mil e participação nos lucros gerados pela música nos últimos nove anos. Até o momento, apenas as gravadoras Sony e Universal se manifestaram, negando as acusações de plágio e sua participação na produção da faixa. Adele e Greg Kurstin ainda não apresentaram defesas formais​

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