
A vítima, enfermeira e mãe de dois filhos, realizou procedimento estético irregular; dona da clínica está presa.
A morte ocorrida durante um procedimento estético em uma clínica de Goiânia foi confirmada por laudo pericial como resultado de anafilaxia causada pela aplicação de hialuronidase manipulada. A substância, usada para dissolver ácido hialurônico, foi obtida em uma farmácia de manipulação, desrespeitando as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que exige o uso de produtos industrializados e aprovados para garantir a segurança dos pacientes.
A vítima, uma enfermeira de 44 anos que trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Nova, deixa dois filhos, de 16 e 18 anos. A dona da clínica foi presa, e a Polícia Civil continua investigando as circunstâncias que levaram ao óbito. Segundo o laudo, o uso do produto não autorizado foi determinante para a reação alérgica fatal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia lamentou a perda da servidora em nota divulgada nas redes sociais, ressaltando sua dedicação à saúde desde 2008 e o legado de cuidado e profissionalismo deixado à comunidade.
O caso reforça a necessidade de rigor na fiscalização de clínicas estéticas e a importância de verificar a procedência dos produtos usados em procedimentos médicos. A Anvisa alerta para os riscos de substâncias manipuladas, destacando que apenas produtos regulamentados garantem a segurança e reduzem o risco de complicações graves.
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