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Médico e personal trainer são presos por venda de remédio ilegal para emagrecimento

*Remédio ilegal para emagrecer era vendido em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Casal trazia medicamentos da Inglaterra; personal trainer promovia produtos nas redes sociais, diz delegado.

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas em Goiânia suspeitas de participarem de um esquema de venda ilegal de medicamentos para emagrecimento, destinados originalmente ao tratamento de diabetes. Entre os presos estão um médico, um personal trainer e um casal que, segundo a polícia, importava os remédios da Inglaterra sem autorização.

Divulgação e origem dos remédios

As investigações começaram após uma denúncia anônima sobre a divulgação dos medicamentos nas redes sociais do personal trainer. Segundo o delegado Alex Rodrigues, o personal admitiu que vendia os produtos e revelou que os obtinha através do médico envolvido. Contudo, o profissional da saúde confessou que adquiria os remédios de um casal que trazia os produtos do exterior.

Apreensão e defesa dos envolvidos

Durante a operação, os policiais apreenderam 11 caixas do medicamento na casa do casal, que confessou ter importado 50 caixas no total. No entanto, segundo a defesa dos suspeitos, as versões serão apresentadas em juízo, afirmando que “as providências já foram tomadas e a justiça está sendo feita”. Até o momento, os advogados do médico e do personal trainer não responderam às solicitações de contato.

Uso do medicamento e riscos à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta ainda que o medicamento, à base de tirzepatida, é aprovado apenas para controle glicêmico em adultos com diabetes tipo 2, em conjunto com dieta e exercícios. No entanto, os remédios, comercializados em canetas injetáveis, foram trazidos ao Brasil sem nota fiscal ou comprovação de origem. Além disso, as embalagens apresentavam sinais de mau manuseio.

Acusações e próximas etapas

Os presos responderão por associação criminosa e por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. As investigações continuam, e a polícia trabalha para identificar outros envolvidos no esquema.


Daniela Bragança

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