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Médicos de Goiânia entram em greve na segunda (11)

*Médicos que atuam nos CAIS de Goiânia anunciam paralisação (Foto: Divulgação)

Profissionais alegam atrasos nos pagamentos e insatisfação com as condições de trabalho.

Os médicos credenciados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, que atuam nos Centros de Atendimento Integral à Saúde (CAIS), decidiram entrar em greve a partir de 11 de novembro. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada na noite desta segunda-feira (4), organizada pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego).

Conforme a assessoria do Simego, o atraso nos pagamentos motivou a greve, gerando descontentamento e insegurança entre os profissionais. Contudo, ao contrário das paralisações temporárias anteriores, que tinham o objetivo de alertar sobre a situação, os médicos suspenderão os serviços até que uma solução definitiva para os problemas financeiros seja apresentada.

A SMS de Goiânia, responsável pelos contratos e pagamentos, informou que os salários atrasados serão quitados ainda esta semana. Entretanto, essa promessa não dissipou as preocupações da categoria, que enfrenta essa situação há meses. A continuidade dos atrasos afeta diretamente a qualidade do atendimento à população local.

Um passado de atrasos salariais

Historicamente, os médicos da rede municipal realizam paralisações devido à falta de condições de trabalho e aos atrasos nos pagamentos. Em março deste ano, por exemplo, os profissionais suspenderam as atividades por 24 horas na busca de uma solução para essas questões. No entanto, sem uma resposta rápida, a qualidade do atendimento à saúde na capital pode ser comprometida, prejudicando os cidadãos que dependem do sistema público.

A greve programada para a próxima segunda-feira pode ter um grande impacto nos serviços de saúde em Goiânia. Sendo assim, a categoria espera que a administração municipal tome as medidas necessárias para resolver a situação. O Sindicato dos Médicos reforçou que, se a questão não for solucionada, novas mobilizações poderão ser organizadas.


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Daniela Bragança

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