Pressione ESC para sair

Democrático News | Portal de Notícias | Agronegócio | Beleza | Bem Estar | Cidade | Cultura | Economia | Eventos | Esporte | Justiça | Política | Eleições | Saúde A informação que conecta, a voz que mobiliza

Médicos de Goiânia suspendem greve após acordo com Secretaria de Saúde

Profissionais decidiram adiar paralisação após pagamento de salários atrasados e sinalização de melhorias no setor de saúde.  (Foto: Divulgação)

O Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) anunciou a suspensão da greve, que estava programada para começar na próxima segunda-feira, 11 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quinta-feira (7), após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia efetuar o pagamento dos salários atrasados, um dos principais motivos para a paralisação.

A presidente do sindicato, Franscine Leão, destacou que, embora a categoria tenha decidido não iniciar a greve, ainda existe preocupação com a manutenção das condições adequadas de trabalho. “Os atrasos salariais e as condições precárias têm sido um problema recorrente. O pagamento foi feito, mas continuaremos atentos para que essa situação não se repita”, enfatizou.

Alerta continua

Apesar do acordo temporário, o Simego deixou claro que os médicos continuam em estado de alerta, monitorando de perto o cumprimento das promessas feitas pela SMS. Entre as demandas ainda pendentes estão melhores condições de trabalho nos Centros de Atendimento Integral à Saúde (CAIS) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Goiânia.

A suspensão da greve é um alívio momentâneo para os usuários do sistema de saúde, que temiam interrupções nos atendimentos essenciais. Contudo, a categoria adverte que pode retomar a mobilização caso os problemas voltem a ocorrer.

“Esse recuo é uma demonstração de boa vontade por parte dos médicos, mas a situação ainda requer vigilância. A saúde pública não pode sofrer com novos atrasos”, concluiu Franscine Leão.

A SMS de Goiânia se comprometeu a manter a regularidade dos repasses para evitar novas crises, mas o Simego alerta que continuará pressionando por mudanças duradouras no setor.

Leia também:

Daniela Bragança

Democrático News | A informação que conecta, a voz que mobiliza