
Apreensão incluiu R$ 58 mil em espécie e milhares de caixas de medicamentos de uso controlado e anabolizantes.
Nessa quarta-feira (23), a Polícia Civil do Estado de Goiás, através dos grupos de Repressão a Narcóticos (Genarc) e de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, deflagrou a Operação ‘Antídoto’ com o objetivo de combater o tráfico de medicamentos de uso controlado sem receita médica. A ação cumpriu mandados judiciais de busca, apreensão e prisão temporária de um suspeito que estaria envolvido no esquema.
As investigações começaram após denúncias anônimas informarem que uma farmácia estaria comercializando medicamentos controlados, como diazepam e ritalina, sem a exigência de receita médica, por meio de pedidos realizados via WhatsApp. Esses medicamentos estão listados na Portaria 344 de 1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula o controle de substâncias psicotrópicas e de tarja preta no Brasil.
O esquema clandestino


O dono da farmácia, alvo principal da operação, foi preso em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ele não só facilitava a venda dos medicamentos como também lucrava consideravelmente com o comércio ilegal. O valor apreendido em espécie, R$ 58 mil, é uma prova da alta rentabilidade do esquema.
Além disso, a Vigilância Sanitária, que acompanhou a operação, constatou graves irregularidades no armazenamento dos medicamentos. Eles estavam armazenados de maneira inadequada, o que poderia comprometer sua eficácia. Em um depósito próximo à farmácia, por exemplo, foram encontrados remédios espalhados em um banheiro, ao lado de um vaso sanitário.
Consequências e responsabilizações
O proprietário da farmácia foi levado ao complexo de especializadas de Luziânia, onde foi formalizado o processo de prisão. Ele responderá por tráfico de medicamentos, um crime que, de acordo com a legislação brasileira, prevê pena de 10 a 15 anos de prisão. Além disso, a Vigilância Sanitária deverá conduzir um processo administrativo para investigar as irregularidades no estabelecimento, que pode resultar no fechamento definitivo da farmácia. Ele agora se encontra recolhido no sistema prisional, à espera da audiência de custódia, que determinará os próximos passos do processo judicial.
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