
Em meio à crise hídrica que afeta Iporá e outras cidades de Goiás, o Ministério Público de Goiás (MPGO), em conjunto com diversas instituições estaduais, deflagrou uma operação na região nesta terça-feira (8). A iniciativa busca identificar e desativar captações irregulares de água, apontadas como agravantes para o desabastecimento local. Entre as entidades envolvidas, estão a Semad, a Saneago e a Defesa Civil. Além de coibir ações ilegais, o MPGO investiga crimes ambientais que possam estar contribuindo para a escassez, com o objetivo de responsabilizar os infratores.
A estiagem prolongada, o consumo elevado e o uso indevido de recursos hídricos foram as principais causas que motivaram a ação. A operação identificou captações anormais em aquíferos que abastecem a cidade, e as intervenções foram realizadas conforme orientação dos técnicos da Semad e da Saneago. Essas medidas buscam garantir que o fornecimento de água para a população de Iporá não entre em colapso, além de preservar os recursos hídricos da região.






O promotor de Justiça Sebastião Domingues Vargas Neto, com atribuições na área de defesa ambiental, acompanhou de perto as ações. Ele destacou que a articulação foi fruto do trabalho do Gabinete de Ação Integrada, criado para minimizar os efeitos da crise hídrica e os incêndios florestais no estado de Goiás. As forças de segurança pública, incluindo a Polícia Civil e Militar, deram suporte à operação, intensificando as fiscalizações.
Além das ações de fiscalização, o MPGO já articula investigações para apurar a responsabilidade de possíveis infratores que tenham contribuído para o agravamento da crise hídrica, especialmente em relação ao uso indevido de recursos.
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