
Investigada aplicava golpes de venda de cartas de crédito falsas em Goiás e no Distrito Federal, causando prejuízos milionários.
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Cidade Ocidental – 5ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em ação conjunta com a Polícia Civil de São Paulo, deflagrou nesta sexta-feira (11) a Operação Hemera, que resultou na prisão preventiva de Tamyla Guedes de Souza. A acusada, localizada em Ubatuba (SP), responde pelo crime de estelionato qualificado após aplicar golpes que somaram prejuízos de cerca de R$ 800 mil em vítimas de Goiás e do Distrito Federal.
A Operação Hemera, batizada em referência à deusa da mentira e persuasão da mitologia grega, foi lançada após a descoberta de um esquema de fraude conduzido por Tamyla, que se apresentava como corretora de consórcios. Ela oferecia cartas de crédito supostamente já contempladas com a promessa de altos lucros. Acreditando nas vantagens apresentadas pela estelionatária, diversas vítimas transferiram quantias substanciais, mas logo após as transferências, Tamyla interrompia o contato e desaparecia, deixando as vítimas com prejuízos financeiros consideráveis.
Investigação e prisão
A investigação começou em abril de 2024, quando a polícia descobriu que Tamyla Guedes de Souza estava foragida, vivendo em local incerto. As equipes da Polícia Civil de Goiás, em conjunto com a Delegacia de Ubatuba (SP), iniciaram diligências para localizar a acusada e recuperar os ativos desviados das vítimas. Após meses de investigação e monitoramento, os policiais conseguiram rastrear o paradeiro de Tamyla em São Paulo.

Com base nas evidências reunidas, a autoridade policial de Goiás representou pela prisão preventiva de Tamyla e pela expedição de mandados de busca e apreensão em seus endereços em São Paulo. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário da Comarca de Cidade Ocidental, e a equipe policial se deslocou até Ubatuba, onde realizou a prisão da investigada.
Durante a operação, foram apreendidos elementos probatórios que podem ser decisivos para a conclusão do inquérito policial, além de auxiliar na recuperação de parte dos recursos desviados. A polícia agora busca identificar mais testemunhas e possíveis outras vítimas do golpe.
Abertura para mais testemunhas
A Polícia Civil destacou que a divulgação do nome e imagens de Tamyla Guedes de Souza segue os parâmetros da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria Normativa nº 547/2021/DGPC. A decisão visa o interesse público de identificar novas vítimas e testemunhas de crimes similares que possam ter sido cometidos pela acusada. De acordo com o delegado responsável pela investigação, outras pessoas lesadas podem ainda não ter registrado ocorrência e são incentivadas a procurar a delegacia para formalizar denúncias.
Prevenção Contra Estelionatos
Casos como o de Tamyla Guedes de Souza servem de alerta para a população. A Polícia Civil de Goiás reforça a importância de se verificar a idoneidade de empresas e pessoas que oferecem produtos financeiros, especialmente cartas de crédito, consórcios e outros investimentos. Muitas vezes, criminosos usam técnicas de engenharia social para manipular as vítimas e fazê-las acreditar em promessas de retorno rápido e elevado, uma característica comum em fraudes financeiras.
Com a prisão de Tamyla, a Polícia Civil espera avançar nas investigações, identificar mais envolvidos no esquema e garantir a recuperação dos ativos subtraídos das vítimas.
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