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Operação ‘Júpiter’ prende suspeitos de homicídio em Rio Verde

Dois homens foram presos por envolvimento em um assassinato ocorrido em setembro; corpo foi abandonado em área desabitada após o crime.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Rio Verde, prendeu dois homens suspeitos de um homicídio brutal ocorrido no dia 14 de setembro. A ação fez parte da Operação Júpiter, deflagrada nesta terça-feira (15), e também incluiu o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão relacionados ao caso.

De acordo com as investigações, a vítima foi executada com oito tiros dentro de um veículo. Após o assassinato, o corpo foi deixado em uma área desabitada do Parque Vivá, região isolada de Rio Verde. O veículo usado no crime foi posteriormente levado a Montividiu, onde os suspeitos o venderam como sucata em um ferro-velho, numa tentativa de apagar as evidências.

Localização do veículo e confissão

Durante a operação, as equipes policiais conseguiram rastrear e localizar o veículo no ferro-velho, mesmo após o carro ter sido lavado para remover os vestígios do crime. Usando técnicas forenses, incluindo o uso de luminol, a polícia identificou manchas de sangue no interior do veículo, além de encontrar projéteis de arma de fogo.

Com as provas materiais e o avanço das investigações, os autores do crime foram identificados. Um dos suspeitos, que confessou o assassinato, explicou que o crime foi motivado por dívidas de drogas. Ele também revelou que recebeu R$ 1,4 mil para executar a vítima a mando do segundo suspeito, que foi preso na mesma operação.

Motivação e desdobramentos

A Polícia Civil informou que o homicídio foi encomendado como parte de uma cobrança de dívidas ligadas ao tráfico de drogas. O mandante do crime teria organizado toda a ação, contratando o executor para realizar o assassinato em troca de dinheiro.

A Operação Júpiter marca um avanço importante nas investigações de homicídios relacionados ao crime organizado na região de Rio Verde. O caso agora segue com os suspeitos à disposição da Justiça, enquanto a polícia continua investigando possíveis outros envolvidos no esquema.

Daniela Bragança

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