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Operação Portokali: polícia civil realiza prisões em esquema de tráfico e lavagem de dinheiro

Investigações revelam rede criminosa com ramificações em diversos estados do Brasil

Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil de Goiás (https://www.policiacivil.go.gov.br), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), lançou a Operação Portokali. Em colaboração com as Polícias Civis de Tocantins, Maranhão, Brasília e Paraná, a operação cumpre 10 mandados de prisão temporária e 20 mandados de busca e apreensão. Essa ação é parte de uma investigação sobre tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A operação começou com a prisão de um suspeito em Itajaí, Santa Catarina. A análise do celular do investigado mostra informações que conectam atividades de tráfico de drogas a uma organização criminosa em Goiás. Além disso, as autoridades aprofundaram as investigações para identificar crimes de lavagem de dinheiro praticados pelo grupo. Contudo, no avanço das investigações, ficou claro que essa rede operava de forma complexa, utilizando diversas estratégias para esconder suas atividades.

Movimento dos Laranjas

Em vista disso, a polícia conseguiu mapear os principais “laranjas” e também operadores financeiros envolvidos. Eles movimentaram quantias significativas de dinheiro de origem ilícita. A ligação com o tráfico e a lavagem de dinheiro indica uma rede que se estende para além das fronteiras de Goiás. Portanto, a operação aborda o tráfico e também enfoca a complexidade da lavagem de dinheiro, que frequentemente facilita esses crimes.

Contudo, entre os investigados está a irmã de um indivíduo preso na Penitenciária Federal de Catanduvas. O nome “Portokali”, que significa “laranja” em grego, faz referência ao país para o qual uma das suspeitas viajou recentemente, onde exibiu um estilo de vida. Sendo assim, as autoridades acreditam que essa ostentação pode ser uma evidência que liga os investigados às práticas criminosas.

Por fim, os detalhes da operação e o impacto dessa rede criminosa estão sendo analisados pela polícia, que pretende desarticular a estrutura do grupo.

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Daniela Bragança

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