
Polícia Militar apreende materiais ilegais e detém pescadores durante operações em Goiás
Entre sábado (16) e domingo (17), 13 pessoas foram detidas em flagrante por pesca predatória em Goiás. No entanto, a Polícia Militar apreendeu quase 600 peixes, incluindo espécies como o Pacu, e confiscou diversos equipamentos ilegais de pesca. A operação foi realizada em Luziânia, São Domingos, Itaguaçu e Niquelândia, abrangendo o Lago Corumbá, o Rio Araguaia, o Rio Paranaíba e o Lago da Serra da Mesa.
A pesca predatória é proibida durante o período de piracema, que começou em novembro e vai até fevereiro de 2025. Esse período é vital para a reprodução dos peixes, por isso, a pesca é restrita para preservar as espécies. Durante a operação, a polícia apreendeu 600 anzóis, 120 iscas artificiais, 24 carretilhas, 35 molinetes, 50 varas de pesca, 200 chumbadas e diversos outros apetrechos não autorizados. Além disso, embarcações, veículos e motores usados na pesca ilegal também foram confiscados.
Os detidos foram autuados por crimes ambientais, incluindo pesca em período proibido, captura de espécies protegidas assim como uso de equipamentos ilegais. Essas infrações podem levar a multas pesadas e até prisão.
O que diz a legislação sobre pesca durante a piracema?
A legislação proíbe a pesca durante a piracema para proteger as espécies em reprodução. A pesca é permitida apenas em locais autorizados, com licenciamento adequado e respeitando as cotas e tamanhos mínimos das espécies. Contudo, as normas também determinam que o uso de certos métodos de pesca, como redes e petrechos não autorizados, é ilegal.
Se alguém descumprir essas regras, poderá ser penalizado com multas, apreensão de equipamentos e até prisão. O objetivo é, portanto, garantir que os recursos pesqueiros não sejam explorados de maneira predatória, assegurando a sustentabilidade e a preservação dos ecossistemas aquáticos para as próximas gerações.
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