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PF classifica ataque em Brasília como ato terrorista premeditado

*Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF — Foto: Reprodução

Andrei Rodrigues revela que a investigação apura grupos extremistas e novas ameaças à Suprema Corte.

A Polícia Federal (PF) classificou, nesta quinta-feira (14), o ataque na Praça dos Três Poderes como um ato terrorista, com indícios de planejamento de longo prazo. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, informou, durante uma coletiva de imprensa realizada em Brasília, que Francisco Wanderley Luiz, responsável pelo ataque, estava vinculado a grupos extremistas ativos, o que aumenta a gravidade da situação. Rodrigues destacou ainda que esses grupos exigem uma resposta enérgica das autoridades, e o ataque não é um episódio isolado. Contudo, ele apontou que o caso está diretamente relacionado a outras investigações da PF sobre atividades extremistas em curso no Brasil.

Indícios de radicalização e planejamento prévio

Rodrigues detalhou que Luiz esteve em Brasília diversas vezes, incluindo no começo de 2023, o que indica um planejamento mais aprofundado. “Não foi algo pensado da noite para o dia. Ele já havia feito viagens anteriores à cidade”, afirmou o diretor. No entanto, a PF investiga se Luiz contou com apoio de terceiros, seja financeiro ou logístico. Além disso, agentes já ouviram a proprietária da casa onde ele se hospedou e investigam uma possível caixa de explosivos encontrada perto do trailer que ele usava.

Rodrigues também esclareceu que, nesta quinta-feira (14), a PF recebeu novas ameaças direcionadas à Suprema Corte. A investigação, portanto, sobre essas ameaças continua. Rodrigues destacou ainda que a PF tem acompanhado de perto a radicalização desses grupos, especialmente nas redes sociais, e defendeu a necessidade de uma regulação mais rígida dessas plataformas para evitar a propagação de ações extremistas. “As redes sociais devem ser reguladas para que crimes como esse não fiquem impunes”, afirmou.

Postura da PF sobre anistia 

Em relação ao projeto de lei que propõe anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, Rodrigues se posicionou firmemente contra. Ele enfatizou que atos violentos contra o Estado Democrático de Direito não podem ser justificados. “Não é aceitável que se proponha anistia para quem cometeu atos terroristas. Estamos falando de ataques violentos ao Estado”, declarou o diretor-geral da PF. Ele afirmou que a PF continuará investigando rigorosamente o caso, reforçando o compromisso com a segurança pública.


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Daniela Bragança

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