
Grupo de idosos e falsificadores de documentos se aproveitava de benefícios destinados a pessoas em vulnerabilidade social.
Uma operação da Polícia Federal, realizada nesta terça-feira (5), desmontou um esquema que causou um prejuízo de aproximadamente R$ 1,4 milhão aos cofres públicos. As fraudes estavam relacionadas a benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os agentes cumpriram 13 mandados judiciais, incluindo 4 de prisão e 9 de busca e apreensão, em cidades como Goianápolis, Trindade e Abadia de Goiás. Além disso, confiscaram os bens dos investigados.
De acordo com a PF, o grupo envolvia idosos e falsificadores de documentos. Contudo, esses indivíduos criaram uma fachada de vulnerabilidade social para obter benefícios, especificamente o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Esse recurso destina-se a pessoas com 65 anos ou mais que vivem em situação de risco. A polícia destacou que, se as fraudes não tivessem sido descobertas, o prejuízo poderia ultrapassar R$ 2 milhões.
No entanto, as investigações mostraram que os suspeitos usaram identidades falsas e adulteraram documentos para justificar a concessão indevida do dinheiro, enganando o sistema previdenciário. Essa operação é resultado de meses de análises e investigações que expuseram o funcionamento do esquema.
A Polícia Federal enfatiza ainda a importância de proteger os recursos públicos destinados a benefícios sociais, especialmente em um momento em que muitos cidadãos enfrentam dificuldades financeiras. Assim, a corporação busca garantir que esses recursos cheguem a quem realmente precisa.
Além das prisões e apreensões, a PF continua investigando a fim de identificar outras irregularidades. O foco está em combater as fraudes que ameaçam a integridade do sistema previdenciário. Essas fraudes comprometem a assistência a milhões de brasileiros que dependem desse auxílio.
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