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Polícia Civil de Goiás prende suspeito de vender cogumelos alucinógenos em operação nacional

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), prendeu em flagrante na manhã desta quinta-feira (26), durante a operação Toad, um homem suspeito de comercializar cogumelos alucinógenos e derivados para diversas regiões do Brasil.

A investigação, que teve início há cerca de seis meses, revelou que o suspeito utilizava redes sociais para vender cogumelos da espécie Psilocybe cubensis, conhecidos como “cogumelos mágicos”, além de produtos derivados, como chocolates e cápsulas. Essas substâncias eram enviadas via Correios para todo o país. Os “cogumelos mágicos” contêm psilocibina, um alucinógeno poderoso cuja comercialização é proibida no Brasil conforme a portaria nº 344/98 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Além do comércio online, o homem se apresentava como “guia espiritual” e conduzia cerimônias religiosas, onde ministrava os cogumelos e seus derivados como forma alternativa de tratamento para depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. Segundo a polícia, o suspeito faturava cerca de R$ 50 mil mensais com a venda das substâncias e cobrava R$ 2,5 mil por atendimento.

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao investigado. Nos locais, as autoridades encontraram uma grande quantidade de cogumelos alucinógenos, tanto in natura quanto moídos, além de chocolates e frascos com cápsulas contendo a substância ilegal. Em um dos endereços, localizado em um escritório de advocacia pertencente ao pai do suspeito, a polícia descobriu uma sala usada como laboratório, onde o material era armazenado, manipulado e preparado para a venda.

Todo o material apreendido foi encaminhado à Superintendência de Polícia Técnico-Científica para análise. Após a confirmação da presença da psilocibina, o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, conforme o artigo 33 da Lei 11.343/06, e levado à unidade prisional, onde aguardará as próximas decisões da Justiça.

Daniela Bragança

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