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Polícia Civil deflagra 3 fase da operação “Os Usurpadores” em Goiás e Rio Grande do Norte

Investigação mira associação criminosa que usava documentos falsos para obter empréstimos bancários em nome de vítimas.

A Polícia Civil de Goiás, em parceria com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, deflagrou nesta sexta-feira (11) a terceira fase da Operação “Os Usurpadores”. A ação, coordenada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes, cumpriu três mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão nos municípios de Goiânia (GO) e Mossoró (RN).

A operação tem como alvo uma associação criminosa responsável por se passar por pelo menos 10 vítimas, utilizando documentos falsos para abrir contas bancárias e obter empréstimos em nome dessas pessoas. As práticas configuram crimes de estelionato (art. 171, caput), falsidade ideológica, e associação criminosa (art. 288), todos previstos no Código Penal.

Mandados Cumpridos

Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão. Os investigados foram presos em Goiânia (GO) e Mossoró (RN) e, após a realização dos procedimentos de praxe, foram colocados à disposição do Poder Judiciário.

Os presos são suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudes bancárias que causou prejuízos financeiros consideráveis às vítimas. A polícia acredita que o grupo agia de maneira articulada, utilizando documentos falsos para enganar instituições financeiras e lesar pessoas inocentes.

Histórico da Operação

A Operação “Os Usurpadores” teve início após a identificação de uma série de fraudes envolvendo a abertura de contas bancárias e a obtenção de empréstimos por meio de identidades falsificadas. Nas duas primeiras fases da operação, a polícia já havia cumprido outros mandados e aprofundado as investigações que resultaram na terceira fase deflagrada hoje.

Segundo a Polícia Civil, a quadrilha utilizava estratégias sofisticadas para não levantar suspeitas, enganando tanto as instituições financeiras quanto as vítimas, que só descobriam o golpe ao serem cobradas por empréstimos que jamais haviam solicitado.

Investigações e Próximos Passos

As investigações continuam, e a Polícia Civil trabalha na identificação de outros membros da organização criminosa, além da busca por novas vítimas que possam ter sido lesadas pela quadrilha. A operação também busca mapear os bens adquiridos pelos criminosos com os valores obtidos ilicitamente, a fim de garantir a reparação dos danos causados.

A cooperação entre as polícias civis de diferentes estados tem sido fundamental para o sucesso da operação, uma vez que a associação criminosa atuava em várias regiões do país. A operação “Os Usurpadores” é um exemplo da importância da integração entre forças de segurança para combater o crime organizado.

A Polícia Civil orienta a população a ficar atenta a qualquer movimentação suspeita em suas contas bancárias e a possíveis cobranças indevidas de empréstimos. Em caso de suspeita de fraude, é importante entrar em contato imediatamente com as autoridades para evitar maiores prejuízos.

Daniela Bragança

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