
Operação Domus cumpriu mandados de prisão e apreensão em São Paulo e investigou organização criminosa responsável por prejuízos de mais de R$ 50 milhões.
A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (15), a Operação Domus, visando a prisão de membros de uma organização criminosa especializada em furtos a condomínios de luxo. Coordenada pela Polícia Civil de Goiás, com apoio das polícias civis de São Paulo e Paraná, a ação resultou no cumprimento de oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, todos em São Paulo.
As investigações revelaram que a quadrilha atuava em cinco estados: Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina, causando prejuízos de mais de R$ 50 milhões. O grupo invadia condomínios de alto padrão, utilizando técnicas de engenharia social para acessar as residências.
Modus operandi e furtos planejados
O delegado Pedro de Souza, responsável pelo caso, explicou que os criminosos faziam um levantamento detalhado das rotinas dos moradores antes de agir. “Eles se faziam passar por moradores ou visitantes para entrar nos condomínios, sempre observando os horários em que as casas estavam vazias”, relatou. Uma vez dentro, o grupo subtraía joias, relógios e eletrônicos de alto valor, revendidos posteriormente no mercado clandestino.
Além dos furtos, parte do dinheiro obtido financiava outros crimes, mantendo o grupo em atividades contínuas. Em uma das apreensões, as autoridades encontraram objetos de luxo e veículos comprados com o lucro dos crimes.
Prisões e novos desdobramentos esperados


Durante as buscas realizadas em São Paulo, foram presos membros-chave da quadrilha, incluindo o líder responsável pela articulação dos crimes. A polícia também divulgou imagens dos suspeitos, visando identificar outras vítimas e possíveis colaboradores ainda não localizados.
As investigações ainda estão em andamento, e a Polícia Civil espera novos desdobramentos nos próximos dias, com possibilidade de mais prisões e a recuperação de bens roubados.
A divulgação das imagens dos suspeitos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, Portaria Normativa n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público no sentido de identificar outras eventuais vítimas de crimes patrimoniais praticados pelo mesmo grupo e localização de possíveis outras testemunhas que possam colaborar com a investigação.
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