
Mulher de 44 anos é presa por realizar procedimentos estéticos ilegais; local não possuía alvará e apresentava péssimas condições de funcionamento.
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do 3º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, prendeu uma mulher de 44 anos, suspeita de administrar uma clínica estética clandestina dentro de uma loja de roupas no bairro Independência. A ação policial ocorreu após denúncias da população, que levaram os investigadores a iniciar diligências no local, confirmando a existência de uma clínica sem alvará sanitário e em condições totalmente insalubres.
Segundo o delegado Thiago César de Oliveira, responsável pelo caso, a clínica funcionava em péssimas condições de saúde e de funcionamento, sem qualquer autorização legal. “A equipe (policial) recebeu informações de populares, iniciou diligências confirmando que essa clínica existia no local e instalada sem que houvesse alvará sanitário em péssimas condições de saúde e de funcionamento”, explicou.
A operação também contou com a participação da Vigilância Sanitária, que foi acionada e compareceu ao local para averiguar a situação. Os agentes constataram a presença de diversos equipamentos de estética, como máquinas de carboxiterapia, agulhas descartáveis e produtos de uso recente, indicando que procedimentos estavam sendo realizados no momento da abordagem. “A vigilância sanitária foi prontamente acionada, confirmando as irregularidades e configurando os crimes previstos”, afirmou o delegado.





Prisão e fiança
A mulher foi autuada em flagrante pelos crimes previstos no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor e no artigo 282 do Código Penal, que tratam de práticas ilegais relacionadas à saúde pública e ao exercício irregular da medicina. Segundo a Polícia Civil, foi concedida fiança no valor de R$ 5 mil, que foi recolhida, permitindo que a acusada responda em liberdade. “Ela segue respondendo em liberdade, mas ao final deverá ser indiciada pelos dois delitos”, informou Thiago César de Oliveira.
A Polícia Civil reforça o pedido à população para continuar denunciando clínicas clandestinas e outras atividades ilegais à saúde pública. “Pedimos que populares façam a denúncia pelos canais formais, como o 197, ou compareçam às delegacias mais próximas para registrar as ocorrências”, orientou o delegado.
A investigação segue em andamento para verificar se há mais envolvidos e se outras vítimas realizaram procedimentos no local.
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