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Polícia Civil realiza operação com prisões por tráfico de drogas, receptação e crime ambiental em Valparaíso

Ação coordenada resulta em flagrantes, apreensão de drogas e resgate de iguanas mantidas ilegalmente em cativeiro.

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) e do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Valparaíso, realizou uma operação nesta segunda-feira (21) que culminou na prisão de dois homens em flagrante por tráfico de drogas, receptação e crime ambiental. A ação também contou com o apoio de diversas delegacias da região, como a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e a Delegacia de Apuração de Atos Infracionais de Luziânia.

A operação foi desencadeada após o recebimento de denúncias anônimas que apontavam a existência de um comércio de drogas ativo no bairro, envolvendo um empresário de 29 anos, proprietário de uma distribuidora de bebidas, e outro homem de 33 anos. Ambos residem na mesma região, e seus imóveis, juntamente com o estabelecimento comercial, foram alvos de mandados de busca e apreensão.

Apreensão de drogas e valores em espécie

Durante as buscas, a polícia encontrou porções de entorpecentes já embaladas e prontas para a venda, além de insumos destinados ao preparo das drogas. Também foram apreendidos valores em dinheiro, sugerindo que o tráfico de drogas estava em pleno funcionamento na área. A investigação apontou que o empresário utilizava sua distribuidora de bebidas como fachada para encobrir o comércio de drogas ilícitas.

“Essas apreensões são um indicativo claro de que o tráfico estava sendo praticado organizadamente. O esquema envolvia tanto a venda direta de entorpecentes quanto a ocultação de insumos para a produção de mais drogas”, explicou o delegado responsável pela operação.

Crime de receptação

Além dos entorpecentes, o homem de 33 anos foi autuado por receptação, já que a polícia encontrou em sua posse ferramentas valiosas cuja origem não foi comprovada. Entre os itens apreendidos estava um martelete, identificado como produto de um furto registrado anteriormente. Segundo as autoridades, a posse de bens de origem ilícita reforça o envolvimento do suspeito com atividades criminosas além do tráfico de drogas.

Resgate de iguanas mantidas ilegalmente

Outro destaque da operação foi o resgate de dois animais silvestres mantidos em cativeiro sem autorização. O homem de 33 anos foi autuado por crime ambiental após a polícia encontrar duas iguanas em sua residência. A posse de animais silvestres sem a devida licença é uma violação à legislação ambiental brasileira, e o caso foi encaminhado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os répteis, que são considerados animais de alto valor no mercado legal, com cada exemplar podendo valer até R$ 5 mil, foram examinados, chipados e passaram por cuidados especializados. Segundo as autoridades, os animais estavam em bom estado de saúde, mas o cativeiro ilegal coloca em risco o bem-estar das espécies e contribui para o tráfico de animais silvestres.

Colaboração de várias delegacias e impacto da operação

A operação contou com a participação de diversas forças policiais da região, reforçando a cooperação entre as unidades para combater o tráfico de drogas e outros crimes correlatos. Além do Genarc e Gepatri de Valparaíso, a Delegacia de Polícia de Novo Gama também foi envolvida nas ações de campo, que resultaram em uma atuação coordenada para desmantelar as atividades criminosas.

Os dois homens presos em flagrante responderão pelos crimes de tráfico de drogas, receptação e crime ambiental, com as devidas punições previstas pela legislação brasileira. A polícia continuará as investigações para identificar possíveis outros envolvidos no esquema de tráfico e no comércio de bens furtados na região.

A Polícia Civil reforçou a importância das denúncias anônimas, que desempenharam um papel crucial no início da investigação. “A colaboração da população é fundamental para podermos atuar de maneira eficaz contra o crime. Denúncias podem ser feitas de forma segura e sigilosa, e são essenciais para manter a ordem e a segurança em nossas cidades”, concluiu o delegado.

Os acusados permanecem à disposição da Justiça, enquanto as investigações seguem em curso para esclarecer todos os detalhes do caso e identificar outras possíveis ramificações do esquema.

Daniela Bragança

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