
Ação coordenada pela Polícia Civil de Goiás prende três suspeitos e mira organização com atuação em cinco estados e conexões internacionais.
Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Civil de Goiás deflagrou a operação “Último Lance”, que desarticulou um esquema interestadual de tráfico de drogas, armas, munições e lavagem de dinheiro. A ação, conduzida pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) e pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis, cumpriu 10 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária em cinco estados: Goiás, Minas Gerais, Pará, Amapá e Goiás.
A operação é uma continuidade de investigações anteriores, como as operações “Boca Fechada terceira fase”, que resultou na prisão de duas pessoas por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Durante essas apurações, a Polícia identificou um homem conhecido como “Artilheiro”, apontado como líder do grupo.
Organização com ramificações internacionais


De acordo com o delegado Marcos Adorno, o “Artilheiro” morava em Goiânia e mantinha conexões com outros integrantes em Anápolis, Pouso Alegre (MG), Belém (PA) e no estado do Amapá. “Identificamos que ele era o responsável pelas drogas e pela associação criminosa, e a partir disso, conseguimos vincular as pessoas envolvidas, ampliando as investigações para outros estados. Hoje, deflagramos a operação com o objetivo de cumprir os mandados judiciais”, explicou o delegado.
Entre os quatro alvos de prisão, três já foram detidos. O quarto suspeito, segundo informações levantadas pela Polícia Civil, está atualmente em outro país, ampliando a complexidade do caso.
Além das prisões, a operação conseguiu bloquear R$ 400 mil em contas bancárias ligadas aos suspeitos. Esse montante seria utilizado para movimentar recursos obtidos de forma ilícita por meio do tráfico de drogas e da venda de armas. “Na manhã de hoje, a operação também conseguiu evitar a circulação de uma quantia significativa, dificultando ainda mais as atividades financeiras da organização criminosa”, destacou Adorno.
Novas fases podem surgir

A operação “Último Lance” faz parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para desarticular redes criminosas estruturadas. Durante as buscas, foram apreendidos drogas, armas, munições, documentos e equipamentos eletrônicos que poderão gerar novas linhas de investigação.
“Seguimos firmes no combate ao crime organizado. Com essa ação, desestruturamos não apenas o tráfico de drogas, mas também um esquema de lavagem de dinheiro que tinha ramificações internacionais. Isso mostra o alcance das nossas investigações e a determinação de enfraquecer esses grupos”, concluiu o delegado.
Enquanto isso, as investigações continuam, e a Polícia Civil trabalha para identificar outros envolvidos e recuperar mais valores oriundos do crime organizado.
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