Presença do mascote na Série B do Campeonato Brasileiro promove conscientização sobre a importância da imunização
No próximo dia 29 de outubro, o icônico Zé Gotinha invade o Estádio Hailé Pinheiro, durante o jogo entre Goiás e Operário, às 19h. Essa ação, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e pelo Rotary Goiânia Anhanguera, busca alertar a torcida sobre a urgência da vacinação, especialmente contra a poliomielite, uma doença que deveria estar erradicada, mas ainda faz parte da realidade brasileira.
A ideia de usar o futebol como palanque para a saúde pública não é nova, mas carrega seu peso. O mascote, um velho conhecido das campanhas de vacinação, promete levar alegria e informações cruciais sobre as vacinas disponíveis e seus benefícios. Na terça-feira (22/10), o Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA) já recebeu a visita do Zé Gotinha durante a partida do Vila Nova contra o Amazonas, reforçando a seriedade da iniciativa.
Joice Dorneles, gerente de imunização da SES, enfatiza que “a paralisia infantil é uma doença que podemos evitar por meio da vacinação”. No entanto, a mensagem nem sempre ressoa. “Essa ação busca mobilizar a população para que todos entendam a relevância de manter as carteirinhas de vacinação em dia”, complementa. O desafio permanece: a saúde pública requer mais do que um mascote em campo; exige uma conscientização genuína.
Além de distribuir panfletos e adesivos, o Zé Gotinha espera motivar a população. Se a ideia é válida, a real eficácia da ação dependerá da participação da comunidade. A pergunta que fica é: os torcedores realmente entenderão a importância de se vacinar, ou a presença do mascote será apenas mais um espetáculo?
